ABRAÇO DE CINEMA texto do catálogo
Quando, em 1988, apresentei a minha primeira individual Abraços, eu já tinha como referência imagens de cinema, mas a técnica por mim utilizada era a mais tradicional possível: óleo sobre tela. As descobertas de novas técnicas e materiais foram
surgindo, sempre com uma grande expectativa de alcançar o resultado mais próximo possível das imagens que eu queria expressar. Primeiro o acrílico, a técnica mista e a xerox, que utilizei por muito tempo como suporte do trabalho. De uma certa forma fazia, de um modo limitado, o que faço hoje nas infogravuras. Eu copiava imagens em acetato para invertê-las, as ampliava aos pedaços, como se fazem em out-doors, e usava
a xerox como base das pinturas. Por muitas vezes utilizava uma filmadora para captar imagens. Em 1994, tive o meu primeiro contato direto com o computador. Fiquei fascinado com suas possibilidades e, paralelo ao trabalho de designer gráfico, venho utilizando essa poderosa ferramenta também para me expressar como artista. Em 1995 realizei junto com Aléxia Brasil e Carlos Otávio a exposição Muito Simples, onde apresentávamos nossas experiências com a infogravura, ainda limitada ao papel e aos pequenos formatos. Foi a constante evolução da qualidade dos materiais e tintas empregados que tornaram possíveis obras de grandes formatos com resistência e durabilidade incríveis. Considero ABRAÇO DE CINEMA a conclusão da exposição ABRAÇOS, por isso o mesmo tema. Com o desenvolvimento desse trabalho quero mostrar onde eu queria chegar, o que o meu amadurecimento como artista e a intimidade com o computador me proporcionaram. A exposição acontece como um evento paralelo, que integra a programação do CINE CEARÁ - XI Festival Nacional de Cinema e Vídeo.
Quando, em 1988, apresentei a minha primeira individual Abraços, eu já tinha como referência imagens de cinema, mas a técnica por mim utilizada era a mais tradicional possível: óleo sobre tela. As descobertas de novas técnicas e materiais foram
surgindo, sempre com uma grande expectativa de alcançar o resultado mais próximo possível das imagens que eu queria expressar. Primeiro o acrílico, a técnica mista e a xerox, que utilizei por muito tempo como suporte do trabalho. De uma certa forma fazia, de um modo limitado, o que faço hoje nas infogravuras. Eu copiava imagens em acetato para invertê-las, as ampliava aos pedaços, como se fazem em out-doors, e usava
a xerox como base das pinturas. Por muitas vezes utilizava uma filmadora para captar imagens. Em 1994, tive o meu primeiro contato direto com o computador. Fiquei fascinado com suas possibilidades e, paralelo ao trabalho de designer gráfico, venho utilizando essa poderosa ferramenta também para me expressar como artista. Em 1995 realizei junto com Aléxia Brasil e Carlos Otávio a exposição Muito Simples, onde apresentávamos nossas experiências com a infogravura, ainda limitada ao papel e aos pequenos formatos. Foi a constante evolução da qualidade dos materiais e tintas empregados que tornaram possíveis obras de grandes formatos com resistência e durabilidade incríveis. Considero ABRAÇO DE CINEMA a conclusão da exposição ABRAÇOS, por isso o mesmo tema. Com o desenvolvimento desse trabalho quero mostrar onde eu queria chegar, o que o meu amadurecimento como artista e a intimidade com o computador me proporcionaram. A exposição acontece como um evento paralelo, que integra a programação do CINE CEARÁ - XI Festival Nacional de Cinema e Vídeo.